“Quando eu era um jovem crescendo na cidade de Nova Iorque, recusei jurar lealdade á bandeira.
Obviamente, fui mandado para a sala do director, ao que ele me perguntou:"
- "Porque não fazes o juramento? Todos fazem!"
"Respondi que todos já acreditaram que a Terra era plana, mas que isso não a tornava plana. Expliquei que os EUA deviam tudo o que tinham a outras culturas e outras nações e que eu preferiria fazer juramento á Terra e a todos os seus habitantes."
"Nem preciso dizer que não demorou muito para eu sair da escola completamente.
Montei um laboratório no meu quarto e lá comecei a aprender sobre a ciência e sobre a natureza. Percebi então, que o universo é regido por leis e que o ser humano, junto com a sociedade em si, não estava livre destas leis."
Para mim, era difícil entender porque é que milhões estavam desempregados, sem tecto, passando fome, enquanto as fábricas que estavam lá... estavam paradas. Foi então que percebi que as regras do jogo económico eram inerentemente inválidas."
"Logo depois, veio a Segunda Guerra Mundial onde várias nações revezavam destruíndo-se sistematicamente umas ás outras.
Depois calculei que toda a destruição e recursos desperdiçados naquela guerra, poderiam ter facilmente satisfeito todas as necessidades da humanidade no planeta (construindo hospitais, escolas, recursos...)."
"Desde então, tenho observado a humanidade a preparar a sua própria extinção. Vi os recursos preciosos e finitos serem continuamente desperdiçados e destruídos em nome do lucro e do livre mercado. Vi os valores da sociedade serem reduzidos a uma artificialidade baixa de materialismo e consumo irracional. E vi o poder monetário, controlar a estrutura política de sociedades supostamente livres."
"Hoje, tenho 95 anos e receio que minha postura e disposição seja a mesma de 75 anos atrás.