quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Bill Hicks "E se a vida fosse apenas uma viagem?"

Lembro-me de como o comediante, actor, crítico-social, sátiro e músico Bill Hicks (Dezembro 1961 – Fevereiro 1994), acabava os seus actos... Parafraseando... 

“A vida é como uma viagem num parque de diversões. Quando optas por viajar em alguma coisa, julgas ser real, gritas, choras... é o quanto poderoso o nosso cérebro é. Sobes, desces, andas às voltas, tens emoções fortes e é tudo muito colorido e divertido... por um bocado.
Alguns que viajam à muito tempo, começam por se questionar: ‘Será isto real? Ou será só uma viagem?’


Outros poucos lembram-se e dizem, ‘hei não te preocupes e nunca tenhas medo. Isto é só uma voltinha.’


E nós matamos essas pessoas.... ‘Calem-no!’ - dizem, ‘Olhem para a minha conta bancária e para a minha família.... isto tem que ser real!’

E nós matamos essas pessoas......


Mas não faz mal.... porque é só uma viagem e podemos mudar sempre que quisermos.
É apenas uma escolha. Sem esforço ou trabalho, sem profissão e sem poupanças. Só uma escolha, agora mesmo. 

Uma escolha entre o amor e o medo.”




domingo, 13 de março de 2011

FEED UR BRAIN

Genética

Uma das  principais respostas para os nossos comportamentos, doenças, modo de vida, gostos.... está explicado por ser genético.
Diz-se que se é genético, é imutável. Se está gravado nos nossos genes, é impossivel alterar o resultado. Como a esquizofrenia (explicada hoje em dia como uma “doença genética”).
O problema, é que hoje em dia ainda não conseguiram explicar aqueles que têm essa doença, mas com nenhum caso anterior na família.
E quando não é genético? Pode-se dizer que é quase impossível perceber como a biologia e genética  funcionam, quando a separamos do Ambiente.
Segundo um cientista húngaro, Dr. Garbor Maté, muito poucas doenças têm uma base na genética.
Fiquemos pelo exemplo do cancro da mama. Ele afirma que em 100 mulheres que tenham cancro da mama, apenas 7 terão a componente genética. Adianta que em cada 100 que realmente tenham essa componente genética, nem todas terão cancro.

COMPORTAMENTO e GENÉTICA

Segundo um estudo recente, alguns genes passados de pai para filho, podem ser “apagados” consoante o ambiente que nos inserimos.
A verdade é que a explicação genética, permite ao ser humano “explicar” de uma maneira muito simplista de como uma pessoa se torna, por exemplo violenta. Essa explicação no fundo, apenas nos permitem ignorar o que realmente faz com que uma pessoa seja assim. “Se está nos genes, é impossível mudar!”
Tomemos o exemplo dos vícios. Uma pessoa que seja viciada em heroína, é extremamente ostracizada pela sociedade. Mas e o vício das compras? Vício pela Internet? Vício do poder? Vício do petróleo, pelo menos do material que o petróleo nos dá??
Muitos desses vicios são mesmo recompensados pela sociedade. Tomemos um exemplo de um sucedido vendedor de tabaco...  Empresas sucedidas nessa área, são muitas vezes remunerados e no entanto, causam cerca de 3000 mortos por ano em Portugal e no entanto, esses vendedores são recompensados pelo seu sucesso.
E então porque é que só alguns se tornam viciados?

MEIO AMBIENTE

A velha ideia que os vícios são passados geneticamente é amplamente apoiada, mas não explica tudo. O que pode explicar é o meio ambiente.
Estudos recentes mostram que o ambiente influência desde o útero. O ambiente é algo que começa quando temos um ambiente (obviamente).
O melhor exemplo disso é aquando a guerra de 1944, quando os nazis ocuparam a Holanda, desviaram a comida toda para a Alemanha e durante 3 meses, os holandeses passaram fome e muitos deles morreram.  

O efeito desse “Inverno Holandês”: Se fòssemos um feto no  1º ou 2º trimestre da gravidez, durante esse periodo,  o nosso corpo “aprenderia” algo único sobre o ambiente, pois é nesse periodo que aprendemos o quão ameaçador será lá fora, o ambiente. Aprenderíamos a armezenar então tudo aquilo que consumimos.
50 anos depois, os filhos dessas mães, seriam mais propensos a sofrer obesidade ou alta pressão arterial ou síndrome metabólica
Outro estudo britânico mostra que os filhos nascidos de mães que passaram a guerra de 1967, obviamente estressadas, seriam mais propensos a desenvolver esquizófrenia, que a média.

O que é um facto, é que o desenvolvimento do cérebro humano ocorre consoante o meio ambiente e após o nascimento, diferente de qualquer animal na Terra. Comparando-nos com um cavalo, que já corre no primeiro dia de vida, constatamos que somos extremamente pouco desenvolvidos, não conseguindo esse grau de coordenação neurológica, equilíbrio, acuidade visual e muscular, mas só quando nos aproximamos dos dois ou três anos de idade. Isso acontece porque nos cavalos, o desenvolvimento cereral é feito dentro do útero da mãe. 

É ai que entra um novo conceito no desenvolvimento humano, o Darwinismo neural, que afirma que os circuitos que são desenvolvidos pelo meio ambiente, serão optimizados e os que não forem estimulados pelo meio ambiente, simplesmente atrofiam ou morrem. Por exemplo, se pusermos um recém nascido num quarto escuro durante 5 anos, os circuitos visuais morrem, para nunca serem criados novamente e essa criança será cega para sempre, simplesmente porque a visão precisa de luz para se desenvolver.

Podemos dizer então que o ambiente e os estímulos que temos desse mesmo ambiente, nos permitem ser aquilo que podermos ser. Sem estímulo exterior, não há desenvolvimento algum.
Tal como o nosso corpo precisa de nutrientes para se desenvolver, o nosso cérebro exige formas de estímulo positivas para o desenvolvimento.

So please, feed your brain...


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

História de um homem de 95 Anos


“Quando eu era um jovem crescendo na cidade de Nova Iorque, recusei jurar lealdade á bandeira. 

Obviamente, fui mandado para a sala do director, ao que ele me perguntou:"
- "Porque não fazes o juramento? Todos fazem!"

"Respondi que todos já acreditaram que a Terra era plana, mas que isso não a tornava plana. Expliquei que os EUA deviam tudo o que tinham a outras culturas e outras nações e que eu preferiria fazer juramento á Terra e a todos os seus habitantes."

"Nem preciso dizer que não demorou muito para eu sair da escola completamente. 
Montei um laboratório no meu quarto e lá comecei a aprender sobre a ciência e sobre a natureza. Percebi então, que o universo é regido por leis e que o ser humano, junto com a sociedade em si, não estava livre destas leis."

"Depois veio o crash da bolsa de 1929, que iniciou o que hoje chamamos de Grande Depressão.

Para mim, era difícil entender porque é que milhões estavam desempregados, sem tecto, passando fome, enquanto as fábricas que estavam lá... estavam paradas. Foi então que percebi que as regras do jogo económico eram inerentemente inválidas."


 
"Logo depois, veio a Segunda Guerra Mundial onde várias nações revezavam destruíndo-se sistematicamente umas ás outras.


Depois calculei que toda a destruição e recursos desperdiçados naquela guerra, poderiam ter facilmente satisfeito todas as necessidades da humanidade no planeta (construindo hospitais, escolas, recursos...)."


"Desde então, tenho observado a humanidade a preparar a sua própria extinção. Vi os recursos preciosos e finitos serem continuamente desperdiçados e destruídos em nome do lucro e do livre mercado. Vi os valores da sociedade serem reduzidos a uma artificialidade baixa de materialismo e consumo irracional. E vi o poder monetário, controlar a estrutura política de sociedades supostamente livres."


"Hoje, tenho 95 anos e receio que minha postura e disposição seja a mesma de 75 anos atrás.
E essa m*rda precisa acabar.”






Jacque Fresco
In Zeitgeist (2011), Moving Forward

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Uma Existência Alucinante

Não é primeira vez que tento desvendar os melindres da existência humana. Já no terceiro artigo perguntei "alguém me diga o que faço aqui"...
Confesso que este blog tem andado silencioso, mas nunca abandonado. Existem coisas demasiado estranhas neste mundo, para não serem partilhadas. Inexplicável? Aqui ficará perfeito.

Ser quem somos, define a nossa realidade, melhor dizendo, através das nossas experiências, define como percepcionamos o mundo. Como dizia um jornalista britânico, a realidade é relativa...

"Vemos as coisas não como elas são, mas como nós somos."

Desde que nos tornámos em seres que "pensam", tornou-se quase obsessão definir tudo, como se que as coisas não existissem se não lhe pusermos nome, colocarmos em determinadas categorias, definindo-as de uma tal maneira que estas se tornam somente aquilo que chamamos.
Isto realmente faz com que vivamos num mundo de total confusão, onde o vento é só vento, os oceanos são só uma grande quantidade de água, e eu sou só a Soraia...

Agora, o que somos então? Serei o meu cérebro? O meu coração? Serei só Soraia? E se me mudassem algum órgão, ou mudasse de nome, deixava de ser eu mesma?

Uma experiência conduzida pelo  cientista Ernest Rutherford, em Manchester, revelou que o interior dos átomos eram praticamente ocos chocando na altura a comunidade cientifica. Então como pode um átomo "vazio", dar forma a tudo aquilo que conhecemos? Tudo o que nos rodeia?
Uma das teorias é que a nossa verdadeira consciência, não tem limitação nos limites sólidos, não está nos nossos corpos ou cérebros. 

 Ok... se pensarmos bem isto é uma loucura certo?

Com esta conclusão, parecia impossível provar cientificamente a telepatia, os médiums, a clarividência ou outros meios de transmissão de informação, através de meios comunicação  não físicos.
Mas então imaginemos por uns segundos... a matéria "vazia" existente dentro dos blocos mais básicos (átomos) da construção da existência perceptível (realidade), é moldada pela intenção, ou desejo. Então isso significaria que a nossa consciência moldaria a nossa realidade.
Isso explicaria grande parte dos fenómenos que diariamente nós ignoramos, por não ter aceitação nos parâmetros da normalidade, como o dejá vú, a reencarnação ou mesmo viagens astrais.

Ou então vejamos, está provado cientificamente que todas as espécies estão a evoluir em seres mais complexos. Todo o tipo de animal ou ser que nasce, tem plena consciência daquilo que é e, em alguns casos, daquilo que deve fazer logo no nascimento, sem que os progenitores os ensinem. 
Um dos casos mais conhecidos até aos dias de hoje será o do botânico, zoólogo, biólogo, antropólogo, etólogo Lyall Watson, que defendia o "efeito do centésimo macaco de 1952". Na sua observação, ele concluiu que quando certa percentagem de macacos aprenderam ou desenvolveram uma nova característica, o conhecimento se tornaria uma habilidade natural dessa espécie.



O macaco japonês Macaca Fuscata vem sendo observado há muito tempo em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães. Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958, todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais saborosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam esse avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia.

Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam batatas-doces. Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco também tivesse feito uso dessa prática. ENTÃO ACONTECEU!

Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica! Mas veja só: os cientistas observaram uma coisa surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces! Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra
.’

(O Centésimo Macaco, Ken Keyes Jr., Editora Pensamento)

E esta?? =)


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

David Icke - Lisboa - Ergue-te raça humana


David Vaughan Icke, nascido a 29 de Abril de 1952, foi jogador de futebol profissional, repórter, apresentador de programas de desporto e político.
O que ele desconhecia na altura, é que a partir da década de 90, tornar-se-ia numa das personagens mais faladas no mundo e nem sempre da melhor maneira.

Em 1990, Icke publica no seu site uma auto-biografia, onde contava que tinha sido contactado pelo mundo espiritual, através de uma médium chamada Betty Shine. Diz-lhe que Icke seria um dos maiores e mais poderosos "curandeiros" do mundo. Ela também lhe disse que ele iria deixar a pulítica, escrevendo cinco livros num espaço de um ano (o que ele fez).

Nos anos que se seguiram, foi alvo de risos e ridicularização pelo público e media, inclusive e certas vezes, em directo na televisãoIcke disse mais tarde ter sido mal-interpretado pela mídia. De acordo com ele, ele usou a expressão filho de Deus "…no sentido de ser um aspecto, como entendi naquele momento, da Consciência infinita que é tudo."

Até ao dia de hoje, David Icke já escreveu cerca de 20 livros sobre a consciencialização global humana e a subcultura da teoria da conspiração, Icke menciona o Holocausto, os ataques de 11 de setembro de 2001, o controle da televisão, como exemplos de eventos financiados e organizados pela Elite Global, elite esta que seriam os humanóides reptilianos, os aliens que controlam a nossa sociedade, desde há milénios.

Então, o sr. Icke vem a Portugal, no próximo dia 30 de Outubro, para tentar acordar as massas portuguesas. Tendo em conta de como está a situação, particularmente aqui porque é aqui que vivemos, ouvir o que ele tem para dizer, até seria interessante. Pena os bilhetes serem tão caros.
Mas para que quer saber, a informação anda aí. 
E lembrem-se, não quer dizer que tenham de acreditar naquilo que dizem, mas sim naquilo que vos fizer sentido.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Olha que 5 (Parte I)

Vou dar inicio ao que vou chamar a lista dos 5, que consiste numa lista (duh) de cinco coisas estranhas. Esta semana é "Os 5 Fetiches Sexuais Anormais que São Mais Velhos que Tu Pensas". Okay, toda a gente os tem, podiam é não dizer nada a ninguém.
Mas depois vem a internet, e o véu entre o depravado e o aceitável pela sociedade, ficou muito mais fino, sob o anonimato, claro. Mas isso não quer dizer que foi com a internet que estes fetiches nasceram. Ao que parece, estas coisas já têm mais idade que qualquer nódoa que tenham no sofá da vossa casa.


1. Asfixiação Auto-Erótica

Cientistas dizem que é uma das causas de morte mais embaraçantes até hoje vistas. Enquanto o termo "acidente de sexo" pode parecer bastante bem no motivo de morte na autópsia, ser encontrado num quarto de hotel, com as mãos no instrumento e asfixiado até à morte pode ser um pouco.... crazy.
Asfixiação auto-erótica nas grandes cidades é descrita como "masturbar-se enquanto apertas o pescoço a ti mesmo" e é mais comum do que se pensa. Em Portugal mata cerca de cinco a dez pessoas por ano. (Somos um país pequeno mas para mim já são muitos).
Mas se pensas que este tipo de fetiche sexual é relativamente novo, enganas-te. Este tipo de fétiche era utilizado desde os anos 1600 para curar a disfunção eréctil.
Vocês dizem WTF e eu concordo. Antigamente notáva-se que um homem mesmo na altura da morte, ficava com o "instrumento" erecto, ao que concluíram que asfixiar um homem ao mesmo tempo que se masturbava, ajudava na disfunção...... ok. A partir daí, era um pulinho para se tornar numa brincadeira sexual, que até aos dias de hoje é fortemente procurada por todo o tipo de pessoas.

2. Fétiche dos Pés
Eu sinceramente nunca compreendi o fétiche dos pés, mas muita gente (incluindo famosos) já se revelaram adeptos desta vertente, e devo mencionar também que existe uma quantidade mais que muita na internet, que vai desde blogs, sites, fotografias de pés e ainda vídeos do youtube somente dedicados a este tipo de... satisfação. Provavelmente os mais empreendedores até podiam fazer um negócio bastante lucrativo.
A sua primeira menção na história será em 1220, que se prolifera nos seguintes séculos, altura em que se registavam muitas mortes por causa das doenças sexualmente transmissíveis (a sífilis foi um grande problema), posteriormente a HIV) daí terem enveredado por outros caminhos para se "entreterem"....

3. Necrofilia
Necrofilia é um modo simpático de dizer que é o mesmo que ter sexo com mortos e confesso que me provoca uma certa indisposição. O facto mais curioso, é que eu pensava que isto só se passava nas mentes jovens de uma sociedade corrompida por valores duvidosos, uma "doença" recente nos nossos tempos. Engano meu. 
Os peritos teorizam a ideia de que necrofilia é porque quem o faz tem uma tremenda vontade de estar com alguém que não resiste e está morto (bem, duh?? n era preciso peritos mas ok), mas que aparentemente isto tudo começou com..... as múmias.
Um historiador grego de seu nome Herodotus, que viveu no séc. V a.C. , escreveu que era normal na altura deixarem "apodrecer" o corpo uns dias antes de o entregarem ao embalsamadores, porque este era um problema bastante comum na época.
Ainda há uma certa lenda que diz que o antigo rei Herod the Great, matou a sua esposa num ataque cego de ciúmes, mas que posteriormente manteve o corpo durante sete anos.... maritalmente. Ufff

4. Zoofilia
Isto é a mesma coisa que dizer que é ter sexo com animais. A bestialidade do acto apesar de não ser contra a lei em certos países, obviamente não é aceite.
De acordo com este estudo, a maioria dos zoofilos começam a sentir atracção pelos animais a partir dos 11 aos 14 anos. Basicamente este tipo de pessoas não consegue distinguir a diferença entre o amor de um animal ou da cara-metade.
Mas ao que parece este tipo de fétiche é mais antigo que a própria civilização. Uma pintura rupestre datada por volta de 8000 a.C. em Val Comonica mostra como...
E mais, os antigos romanos são conhecidos pelos seus "flirts" com animais. Basicamente na altura, era dificil encontrar um animal que não tivesse sido exposto por este tipo de acções. A atitude romana era tão anormal na altura que era normal esse tipo de situações.
Um dos mitos urbanos, diz-se que quando os romanos conheceram os egipcios, estes já dominavam o sexo com crododilos. Tipo peritos....!!!

5. Sadomasoquismo

Provavelmente todos já saberão que esta palavra foi inventada pelo Marques de Sade, mas ele não o inventou. O acto consiste em duas pessoas, que interpretam cada um o seu papel, como num filme, um submisso e o outro dominante.
Mas se não foi o Marques de Sade, quem foi? Perguntam bem... As primeiras escrituram datam cerca de 2500 anos (+/- 400 a.C.) chamadas Tarquinia's Tomb of the Floggins, onde descreve inumeras ilustrações, direcções e regras para este tipo de fétiche.

E então ainda dizem que é a nossa geração que estava perdida? Pondo gostos e desgostos à parte, acho qe já andamos perdidos à um bom tempinho...

=)

terça-feira, 13 de abril de 2010

CANNABIS

A cannabis tem cerca de 25.000 usos, desde uso alimentar, na construção, nos transportes, fuel e o seu uso no vestuário já não é novo. Descobrimentos feitos, datam uma tela antiga feita de cannabis, encontrada na antiga Mesopotânia, desde 8.000 a.C., assim como o papel mais antigo encontrado na China, feito à mais de 2000 anos atrás, até houve um tempo na história da América (à cerca de 200 anos atrás), que se podia pagar os impostos com a mesma.
Em Portugal, o cultivo desta planta iniciou-se por volta do séc. XIV e seguintes, pois era a principal matéria para a preparação de cabos e velas para as embarcações portuguesas e nas colónias, iniciava-se posteriormente a sua produção para vestuário (principalmente no Brazil) e somente em 1971 é que a sua produção se torna ilegal, devido à vertente que nasce depois, na produção e venda de drogas recreacionais.
A cannabis cresce num espaço de 100 dias a uma altura de 4 a 5 metros sem qualquer uso de herbicidas e pesticidas (entre outros, não prejudicando assim o ambiente); pode ser utilizado na produção de papel sem recorrer ao abate das tão necessárias florestas e sem recorrer a tantos químicos para a sua transformação (papel este que tem uma durabilidade muito maior, não amarelece com a erosão tempo e cresce muito mais rapidamente que qualquer árvore), na sua utilização como recurso natural (óleo, fuel, plásticos, materias de construção...), no vestuário (roupas feitas de cânhamo são extremamente duradouras) sem falar das inúmeras vertentes alimentares, num mundo onde a cada 3.6 segundos morre uma pessoa de fome. Até podemos encontrar fibras de cannabis nos sacos de chá da Lipton®. As sementes da cannabis contêm uma das mais altas fontes de proteínas na natureza e tem "ácidos especiais" e únicos nesta planta, que ajudam a reduzir o colesterol do corpo.




Então, hoje em dia qual será o país da Europa com as leis mais liberais em relação à posse para consumo de Cannabis? (Pista: Não é a Holanda!)
Apesar de ser a capital mais conhecida pelos coffee-shops, a Holanda nunca chegou a legalizar a cannabis, simplesmente as autoridades não forçam as suas leis nestes sitios.
A resposta correcta será mesmo Portugal, que em 2001 foi o primeiro país da Europa (para variar) a abolir qualquer punição legal para o uso pessoal de drogas, como a marijuana, as meta-anfetaminas e a heroína, sendo a punição trocada pelo acompanhamento obrigatório (terapia).
Apesar da preocupação nacional e internacional desta medida (que foi posta em práctica devido ao número elevado de consumidores clandestinos na altura), foi um tremendo sucesso, diminuindo o números de doenças transmissiveis nestas prácticas, como o HIV e a hepatite. (Estudo feito pela revista Times)
Depois desta descriminalização, Portugal teve a menor taxa de uso de Cannabis (10 %) em pessoas com mais de 15 anos de idade na Europa, comparativamente com os Estados Unidos (36.6%).


Existe meio milhão de mortes por ano devido ao tabaco...
Meio milhão de mortes  por ano devido ao álcool...
E nunca ninguém morreu pelo consumo de Cannabis (apesar de ser, como o tabaco, altamente dependente e de estudos recentes revelarem uma associação de o consumo de cannabis e a emergência de esquizofrenia em algumas pessoas, especialmente em consumidores com menos de 15 anos). Ajuda a aliviar o stress, a aliviar os sintomas da quimoterapia, dores crónicas e físicas e ainda a ganhar peso se for necessário (devido aos "munchies", um apetite especial posterior ao seu consumo)...
Posso dizer ainda que a Cannabis é como se fosse uma planta "extra-terrestre", porque é a única no mundo onde nós podemos diferenciar um "macho" e uma "fêmea", por serem tão diferentes fisicamente e por nenhuma outra planta no planeta ter essa diferenciação visível.


A Organização Mundial de Saúde considera o tabaco a principal causa de morte (voluntária) em todo o mundo, no entanto é legal e pode ser comprado em qualquer lado. A partir de 2003, foi aprovada uma lei que obrigava todos os produtores de tabaco a colocarem avisos nos seus maços... 
Não seria engraçado podermos ter a mesma escolha em relação à cannabis? 




=)